Maria Eugenia Tita
Dançarina e pesquisadora, conduzida pelos pais, Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, aos sete anos passou a visitar e aprender diversas danças populares brasileiras.
Aos nove iniciou as participações nos espetáculos de seus pais com os quais compartilhou de prêmios como: “Melhor Espetáculo de Dança do Ano” pelo jornal Folha de São Paulo, “Melhor Espetáculo de Dança do Século” pela revista Bravo! E Melhor Pesquisa em Dança pelo prêmio APCA de São Paulo.
Paralelamente às atividades com a família criou ao lado de Marina Abib a Companhia Soma com a qual compartilhou direções cênicas e criações coreográficas.
Atuando e ministrando oficinas percorreu diversos países e instituições culturais como Maison du Brézil (FR), Trinity Laban (UK), Kerala Kathakali Center (IND), Odim Teatret (Dinamarca) e Jacque Lecoq (Espanha).
Aos 21 anos à convite da curadoria de dança do Centro Cultural Banco do Brasil criou o espetáculo solo Casa das Miudezas. Em 2014, a convite do Festival Internacional de Dança de Recife criou o espetáculo solo “Planta Do Pé”. Em 2017 em parceria com Sesc idealizou e participou do espetáculo cênico musical Fino Fio.
Realizou a direção cênica e coreográfica de diversos artistas dentre eles, Antônio Nóbrega, Victor Kinjo e Clarice Nisker, ministrou oficinas corporais para grupos como Gumboot dance Brasil e Barca dos Corações Partidos. Conduziu ao lado de outros profissionais o processo de criação coreográfica para o longa metragem "Brincante" com direção de Walter Carvalho.
É formada em licenciatura em História pela PUC de São Paulo. Compõe a equipe pedagógica do Instituto Brincante e da programa Formação Tecnica da FUNARTE.
A partir de 2019 Maria Eugenia iniciou uma viagem pelo Brasil. Sozinha de carro circulou por mais de quarenta cidades nas quais realizou o espetáculo solo Planta do Pé, ministrou oficinas e tomou contato com variadas danças tradicionais . Em cada parada, brincando com seu personagem Cabeção, visitou pontos turísticos e interagiu com as particularidades culturais de cada região.
Com a interrupção da viagem em razão da pandemia encontra-se em residência artística na Fazenda Tamanduá (PB) desenvolvendo diversas atividades em formato virtual.
1997
Apresenta-se no espetáculo musical “Madeira Que o Cupim Não Rói" dirigido por Antonio Nóbrega.
1998
Apresenta-se no espetáculo musical “Pernambuco Falando Para o Mundo” dirigido por Antonio Nóbrega, realizado no Brasil e exterior.
2000
Participa do espetáculo musical “Marco do Meio Dia” dirigido por Antonio Nóbrega no Brasil e exterior.
2002
Participa do espetáculo “Zabumbau” junto com 17 jovens, sob direção de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida em São Paulo.
2003
Inicia a curadoria do RODAS, evento mensal de palestras no Instituto Brincante.
Nesse mesmo ano toca percussão no grupo tradicional da Guiné, “Baratzil”, sob direção de Luiz Kinugaua em São Paulo e integra o grupo de musica Batuntã.
2004
Foi responsável pelo registro fotográfico da série documental “Danças Brasileiras” da TV Futura com o qual registrou diversas manifestações culturais pelo Brasil.
2005
Integra com um solo a Mostra De Dança Contemporânea, festival criado por Beth Bastos; Clube Alto de Pinheiros; Sesc Anchieta e Teatro Crisantempo. Também apresenta-se no Circo Zanni em São Paulo.
2006
Apresenta-se no espetáculo “Nove de Frevereiro” dirigido por Antonio Nóbrega e participa do show “De um Espaço Vazio” da Cia Nau de Icaros em São Paulo
2007
Participa como dançarina e coreografa do espetáculo Passo sob direção de Antonio Nóbrega em São Paulo
A convite do Centro Cultural Banco do Brasil cria o espetáculo solo “Casa das Miudezas”,
2008
Cria ao lado de Marina Abib a Companhia Soma.
Também integra a 2º Mostra Do Fomento A Dança e IV Encontro Do Corpo Na Dança na cidade de São Paulo.
2009
Participa como dançarina e coreografa do espetáculo “Naturalmente: Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira” dirigido por Antonio Nóbrega e eleito "Melhor espetáculo de dança do ano de 2009" pela Folha de São Paulo e "Melhor espetáculo de dança do século" pela revista Bravo! e Melhor Espetáculo de Dança pelo prêmio APCA.
É contemplada com a Cia Soma pelo prêmio Klauss Vianna de Dança (Funarte) que tem como contrapartida a montagem e realização de espetáculo.
A convite do Teatro de Tábuas cria ao lado de Marina Abib o espetáculo “Festim”. Estreando no VII Congresso de Arte Educação em Mairiporã
É contemplada, através da Cia Soma, pelo prêmio ProAC na categoria Pesquisa e Investigação em Dança pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo que tem como contrapartida a realização de uma monografia.
Atua como dançarina na gravação do longa metragem “VIP’s”.
2010
Integra o Nucleo Pedagógico do Instituto Brincante, atua como dançarina e coreografa do DVD: “Naturalmente: Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira”, dirigido por Walter Carvalho e ministra oficinas de dança em diversos CEU’s, escolas da rede pública e ONG’s. Também apresenta-se com a Cia Soma em diversos CEU’s, escolas da rede pública e ONG’s.
2011
Participa como dançarina e coreografa do longa metragem “Brincante” sobre Antonio Nóbrega dirigido por Walter Carvalho/
Apresenta-se com o espetáculo “Mira” (Cia Soma) em diferentes festivais: 8º Festival de Dança de Londrina; Virada Cultural de São Paulo; Mostra de Dança de Recife.
2012
Apresenta-se e dá aulas no estudio MICADANSES em Paris e no Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance em Londres, apresenta-se na Maison du Brésil em Paris, assim como dá aulas no The Place em Londres e no Ai Que Bom- Festival de Forró em Paris.
Viajou realizando diversos workshops, dentre eles Kathakali (Índia); Odim Teatret (Dinamarca ) e Tecnica Jacque Lecoq (Espanha).
No mesmo ano cria a aula espetáculo "Do Papo ao (próximo) Passo" de maneira a compartilhar com o público as experiências vividas durante sua estadia fora do país.
2013
Cria o novo espetáculo da Companhia "A Última Estrada".
Em 2014 a convite do Festival Internacional de Dança de Recife criou o espetáculo solo “Planta Do Pé”.
2016
Fez direção coreográfica do espetáculo Semba.
2017
Participou como Tutora do Projeto Corpos Embarcados realizado pela da Escola Porto Iracema das Artes em Fortaleza.
Nesse ano em parceria com Sesc e através do Prêmio ProAc idealizou e participou do espetáculo de dança e música Fino Fio.
2018
Recebe o convite da FUNARTE para ministrar o curso História da Música Brasileira com carga horaria total de 20 horas nas cidades de Campinas e Fortaleza.
2019
Participa do espetáculo A Noite que a Morte Dançou, idealizado e dirigido por Rosane Almeida.
No mesmo ano dá início ao projeto Planta do Pé na Estrada com o qual através da articulação apresentações de seu solo com diversas prefeituras e órgãos culturais percorreu mais de trinta cidades brasileiras de carro sozinha.
2020 e 2021
Na pandemia, passou a residir no sertão da Paraíba onde faz suas criações artísticas virtuais, realiza projetos de entrevistas, aulas e seminários que disseminam aspectos da cultura tradicional brasileira.